domingo, 3 de outubro de 2010

Viagem a Lisboa e Cascais - parte 2:

Oi, gente! Como prometido, vou continuar agora a contar do meu passeio por Lisboa e falar também de Cascais.


Passeio em Lisboa (cont.):

Saindo do Castelo, nós pegamos um autocarro até à Praça da Figueira. Na verdade, o ponto que nós queríamos mesmo visitar era o Rossio. Lá, tem uma praça enorme, considerada uma das mais bonitas de Lisboa. Em suas fontes, os caloiros costumam ser “batizados”, assim como acontece aí no CCJ. Será que a nossa tradição remonta de épocas tão antigas assim?



Fonte do Rossio.

Entre as fontes, temos a estátua de mais um rei. Dessa vez, Dom Pedro IV. A seus pés, quatro figuras femininas representam qualidades que lhes eram atribuídas: Justiça, Temperança, Força e Sabedoria. Atravessando a rua, temos o Teatro D. Maria II. Em cartaz: “Um elétrico chamado desejo”.


Teatro D. Maria II.

Todo nosso passeio em Lisboa foi repleto de música e cada melodia parecia se encaixar perfeitamente com o que víamos, mesmo que não fosse tipicamente portuguesa. No Rossio, não foi diferente. Lá, a musicalidade ficou por conta de dois índios peruanos, vestidos com trajes típicos e tudo mais.

Índios peruanos. Um detalhe que fez toda a diferença.

Andando pelos arredores do Rossio, eu e Rafinha achamos uma igrejinha simpática. A princípio, não demos nem tanta bola, afinal de contas, igreja é o que mais se vê por aqui. Mas quando entramos nela... nossa! De uma hora pra outra, toda aquela barulheira da cidade havia sumido. Só ouvíamos as vozes de poucas pessoas, cochichando baixinho. A sensação que tive, ao entrar ali, é difícil de descrever. De repente, é como se não eu estivesse mais em Lisboa, mas em território santo mesmo. E a visão do seu interior também não era nada do que eu podia esperar. Imaginava que ia ver aquela decoração dourada típica de igreja barroca, mas o que vi foram paredes de pedra, que se erguiam até um teto rosado, e eram iluminadas apenas por inúmeras velas, acesas em diferentes altares, por toda a sua extensão. Infelizmente, não há foto que possa captar aquele ambiente...


Igreja de São Domingos. Por fora, uma igreja como outra qualquer...

... por dentro, uma doce surpresa!

Seguindo, passamos pelo Elevador de Santa Justa, apelidado de Ascensor Ouro-Carmo, que dizem ter sido construído pelo mesmo engenheiro que fez a Torre Eiffel, e fomos em direção à estação de metro mais próxima, para que pudéssemos chegar até Belém. Antes disso, porém, mais uma surpresa: um desfile folclórico surgiu do nada, ali no meio da rua! Eram pessoas de todas as idades, vestindo trajes típicos, tocando vários instrumentos e até dançando o vira! Olha só que graça!


Elevador Santa Justa.

De repente, bonecos de Olinda no meio de Lisboa?

Ahh, sim. Um desfile!

Desfile folclórico.

Desfile folclórico.

Desfile folclórico.

Depois dessa surpresinha, fomos de metro até Belém. Lá, além de comermos o verdadeiro pastel de Belém (quando feito em outro lugar, os portugueses chamam apenas de pastel de nata), vimos duas das Sete Maravilhas de Portugal: a Torre de Belém e o Monastério dos Jerônimos. Ali, havia ainda o Monumento ao Descobrimento e a Praça do Império, extremamente agradável.


O verdadeiro pastel de Belém. Realmente, bem mais gostoso que os pastéis de nata que se comem por aí. Me arrependi de ter comprado apenas um. O pastel de Belém é tão tradicional que se forma uma fila do lado de fora da fábrica original.

A Torre de Belém. Uma das Sete Maravilhas de Portugal.

Praça do Império. Fica localizada entre o Monastério dos Jerônimos e o Monumento ao Descobrimento.

Fonte da Praça do Império.

Monumento ao Descobrimento. Se olhar bem, dá pra ver até os jesuítas no meio das estátuas.

Lá atrás, em toda essa extensão, o Monastério dos Jerônimos. Uma das Sete Maravilhas de Portugal. A minha favorita até agora.

O Mosteiro dos Jerônimos é certamente um dos locais mais bonitos que eu já vi. Gigantesco, foi dividido para dar lugar a vários museus. Entramos na parte da Igreja, onde estava até tendo um casamento. Lá, estão os túmulos de Vasco da Gama e Luiz de Camões, mas, de longe, o que mais me chamou a atenção foram os belíssimos vitrais e o altar decorado com várias pinturas.


Uma das entradas do Monastério.

Interior do Monastério.

Vitral. Apenas um dos vários que havia no interior da capela do Monastério.

Depois de vermos tudo isso, pegamos o comboio de volta para Cascais. Mas nosso dia não acabou por aí, não.

Passeio por Cascais:

Quando chegamos a Cascais, Hélia nos preparou uma típica janta portuguesa: bacalhau às natas, e fomos nos arrumar para visitarmos o maior cassino da Europa. Olha que chique! Segundo Michael, o cassino é o sustento da cidade, uma vez que Cascais não possui muitas indústrias. Então, praticamente toda a renda tributária da cidade vem daí.

Rafinha, Hélia, Michael e eu.

Cassino Estoril, o maior da Europa.

No outro dia, fomos passear por Cascais. Passamos pela Boca do Inferno, um buraco criado nas rochas, pelo mar, de onde já se atiraram muitas pessoas (!). Vimos também o cais (Cascais é definitivamente lugar pra que tem dinheiro!), o farol, o parque, as praias (com gente se bronzeando e tudo) e a parte antiga da cidade.


Próximo à Boca do Inferno.

Trecho da carta de Aleister Crowley, famoso mago inglês, para a sua companheira "A Mulher Escarlate" simulando suicídio da Boca do Inferno.

Cais de Cascais.

Belas praias!

Pena que a água é gelaaaaada!

:)

Crianças felizes, brincando no Parque Mar. Carmona.

Vamos, junte-se a nós!


E o que mais tinha era bicho espalhado pelo parque: pavão, pato, galinha...

Parque Mar. Carmona.

Parque Mar. Carmona.

Parque Mar. Carmona.

Parque Mar. Carmona.

Parque Mar. Carmona.

Estátua do Papa João Paulo II na frente de uma das igrejas de Cascais.

Centro Cultural de Cascais.

Prefeitura de Cascais.

Para encerar o fim de semana, nada mais perfeito do que almoçar uma verdadeira feijoada brasileira, que nossa maravilhosa anfitriã teve a gentileza de nos preparar! Que fiquem registrados nossos sinceros agradecimentos, não só pela recepção bastante acolhedora, mas pelo cuidado especial, típico de mãe mesmo, que Hélia teve para conosco.

Um comentário:

  1. Que lindo seu blog e post , que fotos lindas.
    Conheço Cascais sempre pelo blog da Hélia, as fotos e os lugares são sempre maravilhoso.

    Hélia é uma amor de pessoa somos amigas há anos e sei bem que ela deve ter tratado vcs como filhas mesmo, do jeito mineira ( que ela não é mas aprendeu a ser)...acolhedor e carinhoso.

    Espero um dia poder ir lá!!

    Beijos coloridos!

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