quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Oi, pessoal!

Faz muito tempo que eu não escrevo e há muito para contar. Dessa vez, vou fugir um pouco da ordem cronológica dos fatos e pular algumas viagens para falar um pouco sobre a minha ida a Fátima ontem.

Fomos eu, Aline e Poliana. Lá encontramos Yara, que está morando em Coimbra. Eu ainda não conhecia nem Poly, nem Yara. Fui apresentada às duas ontem mesmo, por intermédio de Aline. Muito simpáticas!

Saímos bem cedo, no primeiro ônibus. Para isso, tínhamos que sair da residência às quatro da manhã e, daí, já comecei o dia em ritmo acelerado, porque perdi a hora e só acordei às 3:52h. Em minha defesa, eu havia ido dormir há menos de duas horas. É praticamente impossível conseguir dormir mais cedo que isso por aqui. Mas deu tudo certo: vesti a roupa correndo, peguei um iogurte pra tomar no caminho e desci as escadas ainda meio atordoada pelo sono.

O dia estava perfeito. Frio, mas não tão frio quanto estava nas últimas semanas (o tempo aqui deu uma esquentada nos últimos dias, graças a Deus!), e um sol maravilhoso, deixando o céu bem azul! :D

Quando chegamos na estação de autocarros em Fátima, fomos pedir informação ao senhor da bilheteria, não muito prestativo e, definitivamente, nem um pouco simpático. Mas tudo bem, achamos o santuário por nossa conta mesmo, e, felizmente, ele ficava bem próximo dali.

O lugar é lindo, maravilhoso! Como chegamos bem cedo, tava tudo fechado ainda e bem vazio, mas já dava pra sentir a paz que emanava dali. Agora, pode-se considerar que está em “baixa-estação”, pois o período de mais movimento é de maio a outubro, correspondendo às aparições. Na verdade, eu preferi assim. Com muita gente, acho que seria mais difícil para me concentrar e entrar em oração.

Antes de contar a nossa programação, porém, vale a pena falar um pouco da história das aparições. Tudo que expuser aqui, será retirado dos guias que recebemos em Fátima mesmo.

“A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima (...). Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisca e Jacinto Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.



Lúcia, Jacinto e Francisca



Por volta de meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma paredita de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas logo abaixo outro relâmpago iluminou o espaço e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma ‘Senhora mais brilhante que o Sol’, de cujas mãos pendia um terço branco.






Basílica ao fundo e Monumento ao Sagrado Coração de Jesus.




Basílica.



Basílica.


Azinheira, embaixo da qual os pastorinhos aguardavam pela aparição.

Capelinha das Aparições. Nossa Senhora aparecia exatamente onde está a imagem.


A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltar à Cova da Iria por mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-sse no sítio de Valinhos, a uns 500m do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas [presas, porque achavam que elas estavam mentindo] pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.

Valinhos.


Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a ‘Senhora do Rosário’ e que fizessem ali uma capela em sua honra e que não ofendessem mais a Deus nosso Senhor que já estava muito ofendido. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o Sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.

Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Dorotéia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra e, na noite de 13/13 e Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte que já fora revelada do chamado ‘Segredo de Fátima’.

Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre abril e outubro de 1916, tiha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.

Local do Cabeço.

Poço da casa de Lúcia.


Desde 1917, não mais cessaram de vir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos, de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins-de-semana e no dia-a-dia, num montante anual de quatro milhões”.

sábado, 27 de novembro de 2010

Belíssima! - parte 4

E então, o Vaticano! Mais uma vez, uma fila enorme à nossa espera.


Vaticano.

Vaticano.

Entramos primeiro na Basílica de São Pedro e subimos direto para a cúpula, meros 521 degraus. Coisinha pouca assim mesmo. Quando vamos nos aproximando do fim (finalmente!), a parede começa a ficar inclinada, fazendo o formato arredondado da cúpula. Lá em cima, uma vista impressionante da Cidade do Vaticano e de Roma enchem os olhos e faz valer a pena todo o esforço da subida.

Subindo para a Cúpula.

Vista da Cúpula.

Depois desse momento de deslumbramento, olhamos no relógio e vimos que a Capela Sistina tava pra fechar já. Sai descendo todos aqueles degraus da maneira mais rápida que consegui (e meu joelho nunca mais foi o mesmo), mas quando cheguei lá embaixo e fui me informar com um guardinha se ainda dava tempo, ele retirou todas as minhas esperanças. Então, foi assim que eu fui até Roma mas não consegui entrar na Capela Sistina. Meu consolo: agora tenho a desculpa perfeita pra voltar a Roma um dia.

Aqui fica uma amostra gratis pra mim e pra vocês:

Enquanto eu recuperava o fôlego, as meninas iam explorando a Basílica de São Pedro, que, além de imensa e muito bonita, guarda a mais famosa escultura de Michelangelo: a Pietá, um retrado da Virgem Maria segurando o corpo morto de Cristo. A escultura encanta não só pela delicadeza das suas formas, mas também pela harmonia que o artista conseguiu imprimir entre a figura vertical de Maria e a figura horizontal de Jesus.

Pietá.

Basílica de São Pedro.

Basílica de São Pedro.

Basílica de São Pedro.

Basílica de São Pedro.

Basílica de São Pedro.

Basílica de São Pedro.

Paramos ainda no Correio do Vaticano e enviamos alguns postais. De lá, demos uma passadinha pelo Tribunal, comemos uma bela pizza e tomamos um sorvete na Gelateria del Teatro. Por falar nisso, recomendo enfaticamente o sorvete de torta de limão! Mesmo no frio, é espetacular!

Por essa altura, já havia anoitecido e ainda nos faltava visitar alguns pontos chaves. Enquanto seguíamos, íamos entrando no clima noturno da cidade, que, não importa o dia da semana nem a época do ano, está sempre repleta de turistas.

Não era pra menos, a cidade é impressionante, não só por todos os seus monumentos e por toda a história que ali reside, mas também pela arte que se espalha por toda a parte e parece que contagia a todos os que ali vivem, italianos ou não.

Um exemplo disso, que nos deixou extasiadas, foi de uma mulher que fazia uns quadros grafitados com os principais pontos turísticos de Roma. Se a gente visse o quadro pronto e só isso, iríamos pensar "ah, que lindo", mas não iríamos comprar. Vendo a técnica dela e todo o processo de feitura do quadro, por outro lado, ficamos hipnotizadas. Aline, então, estava literalmente de boca aberta. Não resistiu e acabou levando um. Parecia uma criancinha alegre e saltitante que acabou de descobrir que o Natal chegou mais cedo!

Impressionante como o quadro é feito!

Enfim, chegamos à Fontana de Trevi, a magnífica obra de Bernini, cenário de uma das cenas mais famosas do cinema italiano, no filme La Dolce Vitta, de Fellini. Como reza a lenda, jogamos um moedinha, para que retornemos a Roma um dia.

Fontana di Trevi.

Fontana di Trevi.

Para encerrar o passeio, a Piazza di Spagna, palco de desfiles de moda e ponto de encontro de romanos e de turistas.

Piazza di Spagna.


PS: A postagem de hoje é especialmente dedicada a Raíssa e Guga, que, enquanto casados, eles nunca percam a essência que os uniu durante todo o namoro. Deus os abençoe!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Belíssima! - parte 3

Terça-feira, 02 de novembro de 2010. Pra minha infelicidade, meu último dia em Roma.

Acordamos bem cedo pra encarar a nossa missão: ver a maior quantidade de pontos turísticos possíveis num único dia, inclusive, chegando em todos eles antes do horário de encerramento. E lá fomos nós! Dessa vez, São Pedro resolveu nos auxiliar e mandar o sol pra iluminar nosso passeio.

Nosso plano, inicialmente, era passar no Panteão, correr pro Vaticano (porque esses eram os locais com horário de encerramento) e só depois ver os lugares. Nem tudo correu assim. De fato, nós fomos sim pro Panteão, mas não antes de tirar mais fotos no Altar de la Patria, agora que estava de dia e sem chuvas, ou de parar pra admirar tantos outros detalhes que víamos no caminho, como uma fila de vespas todas estacionadas numa ruazinha.


Altar de la Patria 2

Distrações pelo caminho...

Mais distrações pelo caminho...

Mas, voltemos ao Panteão. Inicialmente, ele era um templo ecumênico, dedicado a todos os deuses, construído com a intenção de abarcar a grande variedade de divindades cultuadas pelos romanos e pelos povos por eles conquistados. Em 608 d.C., foi cedido pelo imperador ao Papa e transformado em igreja cristã. Graças a isso, o Panteão foi conservado e é hoje a única construção da época greco-romana completamente preservada.

Quando eu lia sobre esse templo, imaginava que fosse um local enorme, e com representações dos diversos deuses a que foi dedicado a princípio. Na realidade, ele é bem diferente do que eu imaginava, pois nem é tão grande assim, e tá cheio de imagens sim, mas de santos católicos e outras referências cristãs.

A cúpula arredondada era pra reforçar a idéia de ecumenismo.

Panteão.

Panteão.

Pertinho do Panteão, ficava a Piazza Navona. Então, decidimos passar logo por lá, já que era no caminho para o Vaticano mesmo. O problema é que a praça é enorme e maravilhosa. Não dava pra dar apenas uma passadinha. Era preciso parar, admirar, observar as pessoas, e, claro, tirar várias fotos.

No centro da praça, há uma fonte. Isso não é novidade nenhuma. Na Europa, há quase tantas fontes quanto há igrejas e estátuas de reis. Mas as fontes romanas não são uma coisinha qualquer. Essa, a Fontana dei QuattroFiummi, foi esculpida por Bernini e representa os quatro grandes rios conhecidos à época: Nilo (África), Ganges (Ásia), Danúbio (Europa) e Rio da Prata (América). O mais interessante é que, como não se sabia onde ficava a sua nascente, o Nilo foi representado com os olhos vendados.

Fontana dei Quattro Fiummi.

Nilo.

:)

Além da obra de Bernini, a praça tem mais duas fontes, a Embaixada Brasileira e artistas talentosíssimos tentando vender suas pinturas. É de encher os olhos!

Embaixada Brasileira.

Piazza Navona.

Piazza Navona.

Nessa altura, já era a hora do almoço e nós ficamos por ali mesmo. Eu sei que vida de erasmus é sofrida e tudo mais, que a gente precisa economizar até a água que bebe, mas lá não dava pra ser assim. Já que estávamos na Itália, uma boa massa era obrigatória!

Hmmmm...

Rumo ao Vaticano novamente, passamos pelo Castelo de Sant'Angelo e tiramos algumas fotos. Como tudo em Roma, o castelo também tem uma história interessante. Foi construído em 139 para ser o mausoléu do imperador Adriano, passando a ser um edifício militar por volta de 403, tendo sua estrutura bastante alterada.

Em 590, quando Roma estava sendo assolada por uma epidemia de peste, o Papa Gregório I afirmou ter visto o arcanjo São miguel no topo do castelo, segurando sua espada, indicando o fim da epidemia. Para celebrar essa aparição, uma estátua de um anjo coroa o edifício desde então.


Castelo de Sant'Angelo.

E, enfim, chegamos ao Vaticano!
Mas deixa mais um suspensesinho. Essa parte fica pra próxima postagem. ;D

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Belíssima! - parte 2

Então, vamos lá.

Passada a primeira impressão de que Roma é um lugar fedido, a cidade logo começou a nos encantar. A começar pela Igreja de Santa Maria Maggiore, que não só é lindíssima por dentro, como também tem uma história bem interessante (ah, antes de viajar nós fizemos a tarefinha de casa direitinho e pesquisamos tudo que podíamos sobre a cidade pra escolher a que locais nós daríamos prioridade, já que teríamos apenas dois dias lá).

Enfim, diz a lenda que o papa Liberius mandou construir a basílica após uma aparição da Virgem Maria nos sonhos dele próprio, de um cidadão local e de sua esposa. O local teria sido indicado, então, por uma miraculosa queda de neve na noite de 4-5 de agosto de 352. Por isso, a igreja já ter sido chamada também de Nossa Senhora das Neves. Tal acontecimento é lembrado ainda hoje numa celebração em que são jogadas pétalas de flores no local e a basílica tem a denominação atual por ser a maior igreja romana dedicada à Maria, dentre as 26 existentes.


Basílica Santa Maria Maggiore.

Basílica Santa Maria Maggiore.

Basílica Santa Maria Maggiore.


Da Basílica, seguimos pelas ruazinhas, passamos pelo Jardim onde fica a Domus Aurea (ruínas do antigo palácio de Nero) e nos deparamos, sem aviso prévio, com o Coliseu. Aí sim eu posso dizer que, pela primeira vez, me senti na Europa! Foi mesmo emocionante ver ali na minha frente o monumento que todos reconhecem facilmente em qualquer fotografia. É gostoso pensar que eu já estive ali...

Oi, estive em Roma! ;D

Coliseeeu!! :D :D :D

Mas foi só me aproximar um pouco mais pra começar a achar que teria que me contentar apenas com uma visão exterior do Coliseu mesmo. As filas pra entrar eram gigantescas e nós não tínhamos tempo a perder de maneira nenhuma, nem mesmo esperando pelo Coliseu.

Enquanto não decidíamos o que fazer, vinheram uns homenzinhos vestidos de gladiadores, cheios de simpatia e conversa, se oferecendo pra tirar fotos conosco. O que eles esqueceram de avisar é que isso tinha um preço. Tudo bem, isso não é surpresa, mas o preço que eles cobravam já era quase extrosão. Ahhh, assim não. Apaga a foto e deixa isso pra lá!

A única que nos restou, só porque ele não viu quando eu tirei...

Daí fomos dar uma olhada em volta, mapas nas mãos, tentando identificar o que é cada coisa. Ali em volta fica também o Palatino e o Fórum Romano, que nós acabamos por decidir visitar também. Aqui vai uma informaçãozinha turística: a entrada custa 12 euros, inclui o Coliseu, o Palatino e o Fórum, e depois que você entra em um, pode furar a fila do outro. Daí é só deixar o Coliseu por último, já que ele tem as filas maiores.

Nesse meio tempo, começou a chover bastante, os ambulantes fizeram a festa vendendo guarda-chuvas e nós nos conformamos que as fotos não seriam nenhuma maravilha. Só que a chuva foi piorando, piorando, deixando claro que não era algo passageiro. Começaram os relâmpagos e os trovões e a gente lá, bravamente, fazendo turismo embaixo do aguaceiro.

Basicamente, o Palatino e o Fórum são compostos por ruínas. Mas não exatamente do jeito que a gente vê na wikipedia ou google images. Ou, pelo menos, não debaixo de toda aquela chuva. Ainda assim, valeu a pena a aventura. Algumas cenas vão ficar mesmo marcadas, como Aline colocando sacos plásticos nos pés pra não estragar a bota de camurça, ou eu mesma parecendo uma trombadinha, com o cabelo todo enfiado dentro de um gorrinho preto.


"Chove, chuva / chove sem parar..."
Não era brincadeira a história dos saquinhos e do gorrinho...

Ruínas do Fórum Romano.

A chuva deu uma treguinha rápida e poucas foram as fotos que se salvaram...

Mais ruínas.
Êêê, parou de chover!

E, finalmente, o interior do Coliseu. A princípio, não me causou aquele impacto que a visão do exterior proporcionou (deve ser porque a imagem já se tornou um ícone e tudo mais), mas ainda assim é bem legal estar ali e imaginar as arquibancadas lotadas e os gladiadores lutando na arena, apesar de toda a brutalidade e do circo de horrores que era aquilo tudo.

Curiosidades a respeito do Coliseu:
1. Os historiadores acreditam que ele foi construído onde outrora havia sido o lago do Palácio Dourado de Nero, a mando do imperador Vespasiano, que pretendia apagar o mal causado por Nero através de uma construção gloriosa.
2. Segundo um documentário do History Channel (citado pela wikipédia.. hahaha), o Coliseu também era usado para a realização de batalhas navais, graças a um sistema de aquedutos que trazia a água de longe para inundar o anfiteatro.
3. Hoje, o anfiteatro se encontra em ruínas não só pela ação do tempo, mas também devido aos terremotos e aos sucessivos saques dos materiais nobres com que foi construído, em especial o mármore.


Coliseu.

Coliseu.

Depois de tanta chuva, só nos restava voltar ao hostel, tomar um banho e comer uma bela massa antes de cair na cama. No caminho de volta, passamos ainda pelo Altar de la Patria, um monumento a Vittorio Emanuelle II (não sei quem ele foi, mas com certeza era alguém importante, pois várias coisas lhe faziam referência: monumento, estátua, avenida, etc). Como esse monumento fica numa das principais avenidas, nós acabamos tirando fotos lá em vários momentos diferentes. Primeiro: anoitecendo, no meio da chuva e do vento.

Altar de la Patria. (1)

Depois do banho, faltava ainda um detalhe importante antes de sair pra comer: secar nossos calçados! A chuva deixou tudo encharcado e, naquele frio, não dava pra sair de havaiana, nem muito menos calçar a bota molhada. Sorte que no banheiro do hostel tinha secador de cabelo. Só lamento não ter tirado uma foto dessa cena...

Agora, minha opinião sobre a massa italiana: deliciooooosa! Não é nada do outro mundo, não. Em João Pessoa mesmo, ou qualquer outro lugar, você pode comer um espaguete tão gostoso quanto o que eu comi lá, mas com aquela massinha caseira, já é mais difícil. E depois de tanta andança e de tanta água, era justamente o que eu precisava.

Hmmmm...

Não havia maneira melhor de encerrar a noite. Acredito que não há maneira melhor de encerrar essa postagem também (até porque eu sei que já ficou beeem longa). Mas logo logo eu conto o resto da aventura aqui. Beijos pra todo mundo!