Mais um fim de semana chegou e, dessa vez, não havia nenhuma viagem planejada. Mas não dá pra ficar presa na residência em pleno sábado, né? Então, depois de várias mudanças de planos, eu e mais um grupo de erasmus fomos conhecer Guimarães, que fica pertinho de Braga e, inclusive, sedia um dos campus da Universidade do Minho. Paramos rapidinho no Pingo Doce pra providenciar nosso almoço e pegamos o comboio que nos levaria ao “berço de Portugal”.
Classificada desde Dezembro de 2001 pela Unesco como patrimônio cultural da humanidade, Guimarães é uma cidade de origem medieval, remontando ao longínquo século X. Nessa época, a Condessa Mumadona Dias mandou construir um mosteiro, que se tornou um pólo de atração e deu origem à fixação de um grupo populacional. Um segundo ponto de fixação surgiu ali próximo, onde havia sido construído um castelo para defesa do mosteiro e, ligando esses dois pólos, formou-se a Rua Santa Maria. Com o passar do tempo, a vila foi se expandindo, tornando-se um importante centro de peregrinação, até que, séculos depois, continua a atrair pessoas de muito longe, sendo que, agora, trazidas pela história que ali se conserva. Entre elas, nosso humilde grupo de estudantes.
Todas as meninas (exceto Taís) e Vinícius.
Essa aí (acima) é a Igreja Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos. A partir dela, temos o Largo República do Brasil, que vai nos levar até o centro histórico de Guimarães.
Muita coisa pra ver, muito chão pra andar, melhor fazer uma pausinha pro almoço primeiro. Sentamos numa pracinha ali perto e tudo, rapidamente, virou festa!
A caminho do Castelo de Guimarães, uma paradinha para fotos no Tribunal da Comarca...
... e para visitar o Paço dos Duques de Bragança, uma “majestosa casa senhorial do século XV, mandada edificar por D. Afonso – futuro Duque de Bragança, filho bastardo do Rei D. João I – a qual lhe serviu de residência e à sua segunda mulher, D. Constança de Noronha”. O Paço impressiona pelo excelente estado de conservação e pela modernidade de sua arquitetura em relação à época em que foi construído. “A reedificação do palácio começou em 1937 e prolongou-se até 1959, altura em que é aberto ao público e transformado em Museu cujo espólio é datado dos séculos XVII e XVIII”.
E, finalmente, chegamos ao Castelo de Guimarães, uma das Sete Maravilhas de Portugal (a terceira que eu visitei) e palco de vários conflitos reais ao longo da sua história. Após uma longa fase de abandono e degradação, que se arrastou até o século XX, o castelo é declarado monumento nacional e se iniciam obras de restauro.
Saindo do castelo, seguimos pelas ruazinhas estreitas de Guimarães, admirando os sobrados, fotografando as praças, as igrejas, os azulejos e tudo mais que nos revelasse um pouco da cultura portuguesa. Um dia divertido e rico em história e cultura. Recomendadíssimo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário