quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Viagem a Lisboa e Cascais (parte 1)

Esse fim de semana que passou, eu e Rafinha fomos até Cascais, uma cidade próxima a Lisboa e aproveitamos para conhecer a capital também. Como tem muita coisa pra contar, vou dividir em mais de uma postagem. Assim, eu conto o maior número de detalhes que conseguir e vocês não se assustam ao verem o post gigante.

O destino foi escolhido por duas razões: a primeira é que eu tenho uma parente (se é que ser neta da prima da mãe dela pode ser chamado de parentesco) que vive lá e havia se oferecido para nos receber; a segunda foi a necessidade de sair de Braga e nos distrairmos com alguma coisa para não morrermos de saudades!

Então, saímos de Braga na sexta-feira, às 15h, da estação de auto-carros. Chegamos por volta das 19:30h em Lisboa. Para chegar em Cascais, precisávamos pegar o comboio na estação de Cais do Sodré. O detalhe era: como chegar até essa estação? Com a ajuda de alguns portugueses e das sinalizações, descobrimos que tínhamos que pegar o metro (metrô) e assim o fizemos. Só pra chegarmos a Cascais já foi uma aventura!

Hélia, minha prima no enésimo grau, foi nos buscar na estação. Ela é brasileira, casada com um inglês, Michael. Por causa do trabalho dele, engenheiro ferroviário, eles já moraram em vários lugares, inclusive no Iraque! Os dois são uns amores de pessoa e nos receberem da melhor maneira possível.

Quando cheguei ao apartamento deles, senti que tava no céu! Não queria mais saber de voltar pra residência. Tava tudo perfeito: tomar banho num banheiro espaçoso, com um chuveiro de respeito; comer uma pizza deliciosa, que não seja preparada num microondas; dormir numa cama macia, que não fica rangendo a noite toda. Deu pra sentir porque voltar pra residência depois foi deprimente, né?

Como chegamos muito tarde na sexta, não saímos pra canto nenhum. No dia seguinte, após o belo café-da-manhã que Hélia nos preparou, pegamos novamente o comboio para Lisboa. Era dia de turistar! Hélia e Michael já viajaram pra vários lugares e têm uma verdadeira coleção de mapas em casa. Eles nos emprestaram o mapa de Lisboa e nos deram todas as dicas de que lugares nós deveríamos ir e de como nos movermos entre os locais mais distantes. Hélia também preparou um lanche pra levarmos conosco – delicioso, diga-se de passagem, além de uma verdadeira economia pros nossos pobres bolsos de estudantes!

Passeio em Lisboa:

A parte antiga de Lisboa, alvo do nosso passeio, é belíssima, e nós ainda demos sorte de nos depararmos com várias manifestações culturais diferentes ao longo do dia. Saindo da estação, fomos andando até a Praça do Comércio, a primeira parada do nosso roteiro turístico ( uns 2km, segundo o Google maps).

Na Praça do Comércio, há a estátua de D. José IV montado em seu cavalo (na verdade, estátuas de reis montados em cavalos é o que mais se vê em Lisboa!) e, por trás dela, podemos ver o Arco da Rua Augusta, com esculturas que representam a Glória, coroando o Gênio e o Valor (parte superior) e outras que representam, entre outros, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal( parte inferior).

Chegando no arco, tivemos nossa primeira surpresa do dia: uma roda de capoeira havia se formado ali embaixo! Quem diria que eu encontraria isso por aqui, hã?


Dom José IV e seu cavalinho.

Ao fundo, o Arco da Rua Augusta.



O Arco Triunfal da Rua Augusta, assim como todo o conjunto arquitectónico da Praça do Comércio encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910.

Feirinha de artesanato junto ao Arco. Aqui, comprei o primeiro item da minha coleção de ímãs dos lugares que vou visitar. :D




Roda de capoeira!

Da praça, pegamos um elétrico (bondinho) até nossa próxima parada: o Castelo de São Jorge. Na verdade, o elétrico pára um pouco antes, em frente a um miradouro (mirante) que fica junto ao Jardim Júlio Castilhos, e que conjunto maravilhoso que forma a vista do Tejo, a tranqüilidade do jardim e a melodia deliciosa de uns senhores que estavam tocando lá! Ficamos tão à vontade que aproveitamos pra almoçar por ali mesmo, no meio da música, das flores e dos demais turistas.


Esse elétrico bonitinho aqui é daqueles que fazem o city tour. O que eu peguei era um amarelinho, que funciona como transporte público mesmo.



Pausa pro almoço. Lanchinho preparado por Hélia. :D


Artesanato.



Tudo, no jardim, era assim: bem fofinho!



:)


Tem que ter as fotos de azulejos, né?


A vista do miradouro. Isso tudo aí é o famoso Rio Tejo.

O Castelo de São Jorge foi o único lugar que nós tivemos que pagar pra entrar nessa viagem (nós não fomos a nenhum museu ou coisa do tipo). Custa 7,00€, ou a metade pra quem tem cartão jovem. Lá dentro, é enorme e a vista da cidade é muito bonita também.

Uma das torres, a Torre de Ulisses, tem um periscópio, um aparelho que mostra a cidade num ângulo de 360° em tempo real. É como se você olhasse pra uma daquelas antenas parabólicas e assistisse a tudo que acontece na cidade, os carros passando, as bandeiras balançando, as pessoas andando na rua.

Outro detalhe do castelo: gente desastrada deve se manter bem longe de lá. São várias as possibilidades diferentes de sofrer uma queda enquanto desce uma daquelas escadas ou passa de uma torre pra outra. É sério!

Ruazinha simpática próxima ao Castelo.


Castelo de São Jorge.

Castelo de São Jorge.

Castelo de São Jorge.
Vista do Castelo.

Por hoje, eu fico por aqui. Mas não se enganem, isso tudo é só a metade do que eu vi por lá, e olhe que eu só conheci a parte velha da cidade. A moderna ficou pra uma próxima vez, e o resto desse fim de semana que eu comecei a descrever, pra uma próxima postagem. Até breve!













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