E então, o Vaticano! Mais uma vez, uma fila enorme à nossa espera.
Vaticano.
Vaticano.
Entramos primeiro na Basílica de São Pedro e subimos direto para a cúpula, meros 521 degraus. Coisinha pouca assim mesmo. Quando vamos nos aproximando do fim (finalmente!), a parede começa a ficar inclinada, fazendo o formato arredondado da cúpula. Lá em cima, uma vista impressionante da Cidade do Vaticano e de Roma enchem os olhos e faz valer a pena todo o esforço da subida.
Depois desse momento de deslumbramento, olhamos no relógio e vimos que a Capela Sistina tava pra fechar já. Sai descendo todos aqueles degraus da maneira mais rápida que consegui (e meu joelho nunca mais foi o mesmo), mas quando cheguei lá embaixo e fui me informar com um guardinha se ainda dava tempo, ele retirou todas as minhas esperanças. Então, foi assim que eu fui até Roma mas não consegui entrar na Capela Sistina. Meu consolo: agora tenho a desculpa perfeita pra voltar a Roma um dia.
Aqui fica uma amostra gratis pra mim e pra vocês:
Enquanto eu recuperava o fôlego, as meninas iam explorando a Basílica de São Pedro, que, além de imensa e muito bonita, guarda a mais famosa escultura de Michelangelo: a Pietá, um retrado da Virgem Maria segurando o corpo morto de Cristo. A escultura encanta não só pela delicadeza das suas formas, mas também pela harmonia que o artista conseguiu imprimir entre a figura vertical de Maria e a figura horizontal de Jesus.
Pietá.
Basílica de São Pedro.
Basílica de São Pedro.
Basílica de São Pedro.
Basílica de São Pedro.
Basílica de São Pedro.
Basílica de São Pedro.
Paramos ainda no Correio do Vaticano e enviamos alguns postais. De lá, demos uma passadinha pelo Tribunal, comemos uma bela pizza e tomamos um sorvete na Gelateria del Teatro. Por falar nisso, recomendo enfaticamente o sorvete de torta de limão! Mesmo no frio, é espetacular!
Por essa altura, já havia anoitecido e ainda nos faltava visitar alguns pontos chaves. Enquanto seguíamos, íamos entrando no clima noturno da cidade, que, não importa o dia da semana nem a época do ano, está sempre repleta de turistas.
Não era pra menos, a cidade é impressionante, não só por todos os seus monumentos e por toda a história que ali reside, mas também pela arte que se espalha por toda a parte e parece que contagia a todos os que ali vivem, italianos ou não.
Um exemplo disso, que nos deixou extasiadas, foi de uma mulher que fazia uns quadros grafitados com os principais pontos turísticos de Roma. Se a gente visse o quadro pronto e só isso, iríamos pensar "ah, que lindo", mas não iríamos comprar. Vendo a técnica dela e todo o processo de feitura do quadro, por outro lado, ficamos hipnotizadas. Aline, então, estava literalmente de boca aberta. Não resistiu e acabou levando um. Parecia uma criancinha alegre e saltitante que acabou de descobrir que o Natal chegou mais cedo!
Enfim, chegamos à Fontana de Trevi, a magnífica obra de Bernini, cenário de uma das cenas mais famosas do cinema italiano, no filme La Dolce Vitta, de Fellini. Como reza a lenda, jogamos um moedinha, para que retornemos a Roma um dia.
Para encerrar o passeio, a Piazza di Spagna, palco de desfiles de moda e ponto de encontro de romanos e de turistas.
PS: A postagem de hoje é especialmente dedicada a Raíssa e Guga, que, enquanto casados, eles nunca percam a essência que os uniu durante todo o namoro. Deus os abençoe!
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