Chegamos a Lisboa por volta das 8h, horário local (4h mais tarde que no Brasil). Primeiro, temos que passar pela imigração. Isso demorou um pouco, porque a fila era enorme, mas não tivemos problema nenhum. Não nos foi feita nenhuma pergunta, apenas pediram o passaporte e o carimbaram. Pra Rayana e outros estudantes, pediram a carta de aceitação, mas nada além disso.
Daí, encontramos outros brasileiros que estavam no vôo conosco e iam para Coimbra. Todos eles de João Pessoa: Rayana, Cíntia, Adolfo e Fabiana. Adolfo, coitado, como único homem entre tantas mulheres, sofria nos ajudando com as bagagens. Fomos procurar um bom lugar pra comer. Foi meio difícil encontrar logo porque éramos 6 pessoas, todas empurrando carrinhos com muita bagagem. Mas achamos uma lanchonete, com um garçom brasileiro (aliás, outro garçom e a caixa também eram brasileiros) com quem Adolfo fez logo amizade, e arranjamos um lugar para nós e as malas. A comida no aeroporto é extremamente cara, como se era de esperar. Depois faço uma comparação com o mercadinho que tem aqui perto da Residência Universitária.
Acabamos decidindo pegar um táxi. Na verdade, foram 3 táxis, porque eram muitas bagagens e as malas dos carros são bem pequenas. Aqui, tem uma história interessante: no Brasil, temos o costume de chamar desconhecidos por “moço”; em Portugal, isso não soa muito bem (ao menos aos taxistas de Lisboa), porque dá a entender que seu trabalho está sendo menosprezado, que você está dizendo que ele ainda é principiante, não tem experiência.
Na estação de autocarros (= ônibus), tivemos que nos separar. Adolfo, Rayana, Cíntia e Fabiana foram para Coimbra e eu e Rafinha para Braga. No início, eu ainda tentei prestar atenção na paisagem, mas logo o cansaço venceu e comecei a dormir. Foram 5h de estrada até chegar a Braga, passando por Fátima e pelo Porto, que, por acaso, foi a cidade que mais me chamou a atenção das poucas que eu vi durante o percurso.
Em Braga, pegamos novamente um táxi até a Residência Universitária de Santa Tecla. Nosso motorista, Adelino, foi bastante simpático, disse que não se importava de ser chamado de moço ou qualquer outra coisa, e nos deu um cartão para o caso de precisarmos de seus serviços.
Minha colega de quarto, Taís, é bastante simpática e está sendo muito agradável comigo. Estava bastante ansiosa pra me conhecer também, porque haviam dito a ela que sua colega seria uma italiana e ela estava preocupada em relação à comunicação.
Por volta das 20:30h aqui, fui até o mercado, o famoso Pingo Doce, para comprar algo para jantar. Thaís levou a mim e a Rafinha até lá, juntamente com outro brasileiro, Raony. Os preços do Pingo Doce são incrivelmente baratos. A título de comparação: uma garrafinha pequena de água mineral custou 1,35€ no aeroporto; no Pingo Doce, é apenas 0,07€. Isso mesmo: 0,07€ e não 0,70! E se for um garrafão de 5 litros, sai por apenas 0,29€. Tem uns biscoitos também que são absolutamente deliciosos (nem sinto falta do Passatempo, Pâmela!) e um monte de outras coisas baratas que fazem a alegria dos intercambistas.
Filha,
ResponderExcluirEstou aqui acompanhando suas aventuras pelo velho mundo. Vai ser uma experiência inesquecível. E saudade dá mesmo, mas um dia vc. vai ver como foi bom. E que água barata é essa, vou pedir uns garrafões pra mim. kkkkk
Bjo.